O fim do mundo como conhecemos não é apenas um exercício de ficção científica. Estamos caminhando a passos largos para um colapso.
Muitos preferem se manter numa bolha negacionista. Pois o tema é bastante controverso, embora, as ciências têm nos trazido informações muitas vezes assustadoras. Estamos vivenciando as mudanças climáticas e o esgotamento das fontes de energia.
Dessas duas variáveis derivam diversos debates de como esse momento de transição podem ser encarados:
Das mudanças climáticas nos parece irreversível. Mas o abrandamento dos percalços criados pelas mudanças podem ser mitigados por uma nova consciência planetária. O abandono das cidades, a volta ao campo, utilização de energia limpa, a economia da escassez, a reciclagem, produção de alimento, cuidados com a água estão na pauta do mundo que se aproxima.
Do esgotamento das matérias-primas energéticas traduz o fim da civilização do petróleo, carregado de todos os signos e símbolos do capitalismo pós industrial. Fim da era do consumo, do capitalismo especulativo, da propriedade privada e muitos temas correlatos tem sido abordado pelos movimentos de transição.
Estamos inseridos numa zona de conflito, numa decisão muito importante para a civilização. Quais os rumos que devemos tomar? Garantir uma transição para um mundo possível ou deixar que os governos se tornem cada vez mais fascistas e tomar esta decisão por nós?
A possibilidade de um colapso geral no sistema demanda urgência que a humanidade não está sabendo lidar.